Competitividade Digital – Brasil perde posições em Ranking Mundial

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Recentemente, o Brasil enfrentou uma queda no Ranking Mundial de Competitividade Digital pelo segundo ano consecutivo, um fato preocupante para a nação emergente. A competitividade digital, definida como a capacidade de um país de utilizar tecnologias digitais para transformar práticas econômicas e sociais, é fundamental no cenário global atual.

O que é Competitividade Digital

A competitividade digital vai além do simples acesso à tecnologia. Envolve a habilidade de um país em criar e adotar tecnologias digitais que promovam inovação e crescimento econômico.

“Competitividade digital é a capacidade de adoção e exploração de tecnologias digitais que levam à transformação nas práticas governamentais, nos modelos de negócios e na sociedade em geral. Dessa forma, assume-se que a transformação digital ocorre ao nível das organizações públicas e privadas, bem como na esfera do governo e da sociedade”. (Fundação Dom Cabral)

Este conceito é essencial para entender como os países se posicionam na economia mundial.

Competitividade Digital

Critérios do Ranking Mundial de Competitividade Digital

A avaliação da competitividade digital tem como base 3 fatores: conhecimento, tecnologia e prontidão para o futuro. Cada fator possui 3 subfatores que são mensurados a partir de indicadores específicos. O ranking é baseado em critérios como conhecimento tecnológico, ambiente regulatório, capacidade de inovação e infraestrutura. Comparado a padrões internacionais, oferece uma visão abrangente de como os países estão equipados para o futuro digital.

Análise da Posição do Brasil

O Brasil, atualmente, enfrenta desafios como infraestrutura limitada, ambiente regulatório, financiamento para desenvolvimento tecnológico e capital de risco, estando entre os piores indicadores brasileiros em relação a outros países. Além disso, habilidades tecnológicas e estratégias de gestão das cidades para apoiar o desenvolvimento de negócios estão entre os resultados mais baixos​​. No entanto, há pontos fortes como representatividade feminina em pesquisas científicas e uso de serviços públicos online pela população​​. Estes fatores são cruciais para entender sua posição no ranking, que é hoje a 57ª posição entre 64 países analisados, tendo caído cinco posições e piorado em todos os fatores mensurados em comparação aos anos anteriores​​​​.

Visão geral do Ranking de Competitividade Digital

Posição País Posição por fator
Tecnologia Conhecimento Prontidão para o futuro
Estados Unidos
Holanda
Singapura 10º
Dinamarca
Suíça 10º
Coreia do Sul 12º 10º
Suécia 11º
Finlândia 11º
Taiwan, China 18º
10º Hong Kong 17º
54º México 58º 50º 54º
55º Bulgária 56º 53º 58º
56º Peru 57º 55º 55º
57º Brasil 60º 57º 52º
58º África do Sul 59º 58º 56º
59º Filipinas 51º 63º 59º
60º Botswana 52º 52º 63º
61º Argentina 63º 62º 49º
62º Colômbia 62º 54º 60º
63º Mongólia 61º 56º 62º
64º Venezuela 64º 64º 64º
 

Ações Possíveis para o Brasil

“No caso específico brasileiro, os desafios são relevantes. Basicamente, sugere-se a necessidade da criação de um plano estratégico de longo prazo, tanto na perspectiva de governo, quanto das organizações. Temas relacionados às necessidades de financiamento para o desenvolvimento tecnológico, revisão do ambiente regulatório, uso correto de dados, formação de equipes com novas habilidades para o digital e novos talentos estão na pauta. Ou seja, o foco deveria estar na formação de capital humano, antes do potencial uso de tecnologias digitais (as experiências internacionais e os casos de sucesso destas nações são relevantes para aprendizagem).” (Fundação Dom Cabral)

Abaixo algumas sugestões de estratégias e ações:

  1. Educação e Formação em Tecnologia: Investir na educação e formação profissional focada em tecnologia, desde a educação básica até o ensino superior. Isso inclui capacitar professores, atualizar currículos e incentivar a participação de mulheres e grupos sub-representados no setor de tecnologia.
  2. Infraestrutura de Internet: Melhorar a infraestrutura de internet, especialmente em áreas rurais e remotas, para garantir acesso amplo e de qualidade. Isso pode incluir investimentos em fibra óptica, satélites e outras tecnologias emergentes.
  3. Incentivos para Startups e Inovação: Criar um ambiente propício para startups através de incentivos fiscais, fundos de investimento e apoio para incubadoras e aceleradoras. Fomentar parcerias entre universidades, empresas e o governo para promover a inovação.
  4. Políticas Públicas e Regulamentações: Desenvolver políticas públicas e regulamentações que apoiem a transformação digital, incluindo a proteção de dados, cibersegurança e incentivos para a adoção de novas tecnologias pelas empresas.
  5. Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D): Aumentar o investimento em pesquisa e desenvolvimento, especialmente em áreas tecnológicas estratégicas como inteligência artificial, computação em nuvem e big data.
  6. Parcerias Internacionais: Estabelecer parcerias com outros países e organizações internacionais para troca de conhecimentos, tecnologias e melhores práticas no campo da digitalização.
  7. Digitalização do Setor Público: Modernizar a administração pública através da digitalização de serviços, o que pode melhorar a eficiência e transparência, além de servir como modelo para o setor privado.
  8. Acesso ao Capital: Facilitar o acesso ao capital para empresas focadas em tecnologia, seja através de bancos de desenvolvimento ou de mercados de capitais.
  9. Cultura de Inovação: Fomentar uma cultura de inovação nas empresas e na sociedade em geral, encorajando a experimentação e a aceitação de novas tecnologias.
  10. Conectividade Rural e Inclusão Digital: Investir em projetos que levem conectividade a áreas rurais e promovam a inclusão digital de populações marginalizadas.

Implementar essas medidas requer uma abordagem coordenada entre diferentes setores e níveis de governo, além de uma participação ativa do setor privado e da sociedade civil. Com esses esforços, o Brasil pode melhorar significativamente sua competitividade digital.

Neste vídeo fiz alguns comentários durante a análise e leitura da matéria.

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Este artigo e suas imagens, foram produzidos com o apoio de uma inteligência artificial generativa
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